quinta-feira, 3 de junho de 2010

Gerenciamento de resíduos

Os pequenos geradores de resíduos - instituições de ensino e pesquisa, ou laboratórios de análises bioquímicas e físico-químicas - tem em suas em suas mãos um terrível problema, relacionado ao tratamento e a disposição final dos resíduos gerados em seus laboratórios. A maioria dessas instituições não tem uma política institucional clara que permita um tratamento adequado a este problema. De acordo com este panorama, o primeiro passo para enfrentar o desafio é assumir conscientemente a responsabilidade para com os rejeitos gerados nos laboratórios.

Resíduos:

São substâncias, embalagens e materiais resultantes de atividades de laboratório, considerado sem utilidade por seu possuidor, mas com aparente risco para os organismos vivos, materiais, estruturas e/ou ao meio ambiente; ou ainda que pode tornar-se perigosa por interação com outros materiais.

É importante adotar 3 conceitos importantes em relação ao gerenciamento de resíduos: gerenciar resíduos não é sinônimo de "geração zero de resíduos"; só se pode gerenciar aquilo que se conhece, e responsabilidade objetiva na geração do resíduo.

E primeiramente, deve seguir uma herarquia - uma série de atitudes: otimização da unidade geradora; minimizar a proporção de resíduos; segregar e concentrar correntes de resíduos; resuo interno, ou via transferência externa de resíduos; manter todo resíduo produzido na sua forma mais passível de tratamento; e dispor o resíduo de maneira segura.

Na armazenagem, os frascos apropriados a cada resíduo, deve ser identificado como uma rotulagem com todas as informações necessárias sobre o produto e esteja de acordo com a simbologia de risco da NFPA - National Fire Protection Association. Diagrama de Hommel com as cores determinando seu risco. Estes frascos devem também ser mantidos em caixas apropriadas e identificadas, de acordo com a incompatilbilidade, com o objetivo de evitar acidentes durante o transporte. Nos laboratórios devem ser armazenados os resíduos de metais para recuperção e os resíduos passíveis de tratamento/destruição. O volume de resíduo nunca deverá ultrapassar 3/4 da capacidade do recipiente; não se deve armazenar frascos de resíduos próximos a fonte de calor ou água, e estes frascos devem permanecer sempre tampados adequadamente.

A disposição final de resíduos é um termo técnico usado para designar a forma e o local escolhidos para receber definitivamente qualquer resíduo descartado. E a mesma, está sujeita a fiscalização estadual. Aquele resíduo que não for rotulado como perigoso deve ser descartado como resíduo comum. Se a opção de descarte na rede de esgoto ou no lixo comum forem a mais adequada, algumas regras devem ser seguidas rigorosamente.

O cuidado para com o descarte de resíduos químicos oriundos de laboratórios de ensino e pesquisa, ou de análises bioquímicas e físico-químicas, é antes de tudo, um compromisso moral para com a sociedade, além de uma alternativa de não causar impactos ambientais. Portanto, o desenvolvimento ou implementação de um programa de gerenciamento de resíduos químicos torna-se necessário as pequenas geradoras, sendo assim, a solução para que elas atuem de modo mais coerente. E um programa de gerenciamento de resíduos não é uma atividade que envolve apenas algumas pessoas da unidade geradora, mas deve ser sempre tratada como uma atividade cujo sucesso depende de todos.

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