segunda-feira, 2 de agosto de 2010

O que as novas reservas de petróleo nos trará de bom?

Análise e Comentários do Clube do Petróleo

www.clubedopetroleo.com.br

O que as novas reservas de petróleo nos trará de bom?

Já não há dúvidas a respeito da grandiosidade das reservas abaixo da camada do Pré-Sal, e esse crescimento fabuloso certamente nos trará muitos e muitos bilhões de dólares, sejam na forma de impostos, de investimentos, ou, principalmente, na forma de aumento de renda para quem trabalha direta ou indiretamente na Indústria do Petróleo (muitos acabam fornecendo algum tipo de produto ou serviço para ela) . Neste momento, nossos maiores desafios são de ordem tecnológica, financeira e humana.

O setor petrolífero brasileiro está trabalhando duro a fim de desenvolver a mais avançada tecnologia “off-shore”, área na qual já somos uma referência mundial em águas profundas. Neste momento carecemos de equipamentos (os disponíveis encarecem dia após dia) e de profissionais capacitados.

Imaginem que nossas reservas poderão facilmente quadruplicar, mas não esqueçam de levar em conta que este tesouro está a 350km do litoral e a mais de 6 mil metros de profundidade. Façam as contas conosco: quantos navios e barcos de apoio deverão ser construídos? Quantas das tão complexas “Árvores de Natal”? BOP.s? Quilômetros de umbilicais necessários para explorarmos e produzirmos todo este óleo que tanto ambicionamos?

Avancemos um pouco em nosso desafio. Quantos milhares de quilômetros de tubos, sejam eles “Risers”, dutos, ou tubos flexíveis, serão necessários para podermos escoar todo este óleo? Pensem ainda em quantas sondas, plataformas e FPSO’s serão necessários somente para o Pré-Sal?

Avaliem que tipo de helicóptero teremos que dispor para transportarmos com rapidez e segurança este exército de profissionais para, muitas vezes, 350km mar a dentro. Por falar nos profissionais, questiono ainda como treinaremos milhares e milhares de pessoas, na quantidade e qualidade necessárias para atender às crescentes demandas técnicas e gerenciais, nos prazos exigidos.

Nesta nova Indústria do Petróleo os projetos serão bem mais complexos e numerosos, o que nos exigirá a capacidade para um processo decisório mais ágil e mais seguro. Além disso, se conseguirmos relamente atrair as IOC’s (Internacional Oil Company) a concorrência será bem maior e os “head hunters” terão muito trabalho.

A seguir algumas indicações:

COPPE/UFRJ

  • Pós-Graduação em Petróleo& Gás (com inicio em agosto)
  • Pós-Graduação em Meio Ambiente (com inicio em agosto)

Site: www.mbcursos.coppe.ufrj.br

Clube do Petróleo

  • Cursos Gerencias:
  • Direito do Petróleo (com inicio em agosto)
  • Gestão de Tecnologia em Petróleo
  • Gestão de Projetos Ambientais (com início em agosto)
  • Gestão de Negócios de Petróleo
  • SMS no Petróleo e no Setor Naval
  • Fundamentos do Setor (do poço ao posto)

Site: www.clubedopetroleo.com.br

Mauro Kahn - Leia outros 30 artigos destes autores publicados aqui, saiba mais sobre meio ambiente visitando nosso site

* Publicação e divulgação integral deste artigo estão autorizadas desde que sejam preservados os créditos de autoria e mantido inalterado o conteúdo


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quinta-feira, 8 de julho de 2010

Aplicações do D-GLIDE na indústria Naval/Offshore

Gama Filho (marketing@promonews.com.br)

O D-GLIDE foi desenvolvido para atender a indústria Naval e Offshore. As rígidas condições que os materiais passam são realmente grandes, portanto as propriedades apresentadas como excelente resistência ao desgaste, abrasão ou corrosão, é elástico, absorve choques e desalinhamentos e também pode trabalhar à seco ou submerso mostram que são ideais para condições adversas em ambiente marítimo.
As aplicações que temos grandes sucesso são as buchas D-GLIDE nos roletes do Stinger-Roller nas Plataformas Offshore. O D-GLIDE em buchas autolubrificantes sob medida para atender às rígidas exigências do ambiente oceânico. Foram aplicados também na polia do FairLead onde desenvolvemos uma bucha adequada para tal aplicação.
Já na indústria Naval o D-GLIDE foi aplicado no Leme operando submerso, e também no eixo propulsor. Dessa forma o D-GLIDE mostra sua flexibilidade em ter dois ambientes diferentes nas mesma condições adversas oceânicas. Visite nosso site www.rk.com.br

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Proporção áurea


A proporção áurea ou número de ouro ou número áureo é uma constante real algébrica irracional com o valor arredondado a três casas decimais de 1,618, convencionando-se identificá-la por Phi. É um número que há muito tempo é empregado na arte. Também é chamada de: razão áurea, razão de ouro, divina proporção, proporção em extrema razão, divisão de extrema razão. Trata-se de um objetivo de estudo desde os tempos mais remotos de nossa história. Esta razão representa a mais agradável proporção entre dois segmentos ou duas medidas.
A proporção áurea é uma constante transcendente assim chamada por ser transcendente, e seu estudo é muito freqüente por estar relacionado diretamente com os fatos relacionados ao crescimento. E isto se de em parte por ser um número relacionado com a série de Fibonacci.
No Egito Antigo, temos que as pirâmides foram construídas levando em consideração a razão áurea. E que na Grécia, os Pitagóricos conheciam a existência de quatro sólidos geométricos perfeitos: tetraedro, hexaedro, octaedro e icosaedro, aos quais associavam, segundo eles, cada um dos elementos componentes da Natureza.
Havia também naquela época, pelo homem, uma necessidade da relação da suas crenças com o divino, da busca pelo ser supremo, pela perfeição em meio ao caos. Então, quando os Pitagóricos descobriram o quinto e último sólido geométrico perfeito deviam associá-lo a algum outro elemento do universo. Seguindo suas crenças, nada melhor do que associá-lo com os Deuses, já que não havia mais elementos tangíveis com os quais pudessem estabelecer as suas relações.
Este último sólido descoberto foi o Dodecaedro, a quem Platão chamou de "o mais nobre corpo entre todos os outros". Portanto, entre os sólidos geométricos conhecidos, somente o dodecaedro e o icosaedro são aqueles que apresentam mais relações com o número Phi. A escolha do dodecaedro para representar a ligação com os Deuses parece ter se dado por razões filosóficas (que transcendem o objetivo deste trabalho) e por uma razão matemática simples: enquanto este é constituído de pentágonos perfeitos, que se relacionam fortemente com Phi, aquele é composto de triângulos eqüiláteros, que não possuem relação direta com o número Phi.
O número áureo recebe o nome de Phi em homenagem ao arquiteto grego Phidias, construtor do Parthenon e que utilizou o número de ouro em muitas de suas obras. Algumas correntes místicas acreditam que objetos cujas dimensões estão relacionadas a Phi harmonizam-se provocando a sensação de beleza e harmonia.
O número áureo voltaria a ser aplicado mais tarde, principalmente nas pinturas renascentistas, como se poderia observar em algumas obras de Leonardo da Vinci. Sendo que está proporção se aplica a tudo que está na natureza e no mundo material.

O segmento áureo

O número áureo pode ser obtido por meio de um segmento, seguindo a seguinte definição: se um ponto divide um segmento de reta em média e extrema razão, se o mais longo dos segmentos é uma média geométrica entre o menor e o segmento todo, então a razão do segmento menor com o segmento maior é a razão áurea.

Fonte: http://www.ime.unicamp.br/~eliane/ma241/trabalhos/aureo.pdf

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Produção de ácido sulfúrico



É o terceiro índice de desenvolvimento de uma nação, em volume (l). Sua produção está concentrada nas regiões Norte, Nordeste, Sudoeste e Centro-oeste. E é aplicado em fertilizantes (78%), fabricação de outros produtos químicos (7%), metalurgia (5%), papel e celulose (3%), tratamento de água (1%), indústria de açúcar e do álcool (1%) e outros (4%).

Foi descoberto por Jabir Ibn Hayyan (Geber), e também, por Zakariya Al-razi (Al-razi), que o obteve por meio da destilação seca de minerais, entre os quais, o sulfato de ferro (II) heptahidratado (FeSO4.7H2O); sulfato de cobre (II) pentahidratado (CuSO4.5 H2O); ou ainda misturas destes sais e misturas deles com água.

Enxofre: Matéria-prima básica mais importante da indústria, existente na natureza em forma livre e combinado em minérios, como a pirita (FeS2); e constituinte do petróleo e do gás natural (H2S).

Método de extração: Pode ser extraído de rochas sulfurosas (Calcita), por meio da introdução na rocha de ar quente comprimido e água quente para fundir o enxofre.

Método Calcaroni – Mecanizado, baixo teor de pureza e baixo custo operacional;

Método Herman fresh – Alta tecnologia, alto teor de pureza e alto custo operacional.

Oleum: Ácido sulfúrico fumegante (ácido não diluído em água, mas misturado com SO3). Ele é caracterizado por meio de sua porcentagem máxima de SO3. Ex: OV 28% - 28% de SO3 + 72% de H2SO4.

Processo: Divido em 3 passos.

Queimador: O ar é filtrado e convertido por uma torre de secagem para remoção de umidade. Como fluído de secagem usa-se o próprio ácido sulfúrico concentrado – agente secante ou desidratante – produzido no processo. O ar comprimido e seco – para minimizar o gasto de energia – entra num forno refratário alimentando continuamente com enxofre líquido. O ar de combustão e o dióxido de enxofre produzido são resfriados para poder ser convertido na seqüência em trióxido de enxofre.

Conversor a 4 etapas: É o coração catalítico do processo. A conversão química que ocorre é exotérmica e reversível. É feita em 4 estágios (para aumentar a eficiência do processo e evitar o reciclo), resfriando-se o fluxo de gases na saída de cada estágio. Antes de entrar no quarto estágio o trióxido precisa sair do sistema.

Absorção do trióxido de enxofre: Após o terceiro estágio o fluxo de gases é direcionado para uma torre de absorção onde o trióxido de enxofre é removido do sistema pela extração com áciod sulfúrico. O fluxo de gases contendo trióxido de enxofre obtido flui para a última torre de absorção – torre de Glower – com ácido sulfúrico. Há adição de água nas torres, o que permite produzir quantidades desejadas de ácido sulfúrico e oleum.


quinta-feira, 3 de junho de 2010

Gerenciamento de resíduos

Os pequenos geradores de resíduos - instituições de ensino e pesquisa, ou laboratórios de análises bioquímicas e físico-químicas - tem em suas em suas mãos um terrível problema, relacionado ao tratamento e a disposição final dos resíduos gerados em seus laboratórios. A maioria dessas instituições não tem uma política institucional clara que permita um tratamento adequado a este problema. De acordo com este panorama, o primeiro passo para enfrentar o desafio é assumir conscientemente a responsabilidade para com os rejeitos gerados nos laboratórios.

Resíduos:

São substâncias, embalagens e materiais resultantes de atividades de laboratório, considerado sem utilidade por seu possuidor, mas com aparente risco para os organismos vivos, materiais, estruturas e/ou ao meio ambiente; ou ainda que pode tornar-se perigosa por interação com outros materiais.

É importante adotar 3 conceitos importantes em relação ao gerenciamento de resíduos: gerenciar resíduos não é sinônimo de "geração zero de resíduos"; só se pode gerenciar aquilo que se conhece, e responsabilidade objetiva na geração do resíduo.

E primeiramente, deve seguir uma herarquia - uma série de atitudes: otimização da unidade geradora; minimizar a proporção de resíduos; segregar e concentrar correntes de resíduos; resuo interno, ou via transferência externa de resíduos; manter todo resíduo produzido na sua forma mais passível de tratamento; e dispor o resíduo de maneira segura.

Na armazenagem, os frascos apropriados a cada resíduo, deve ser identificado como uma rotulagem com todas as informações necessárias sobre o produto e esteja de acordo com a simbologia de risco da NFPA - National Fire Protection Association. Diagrama de Hommel com as cores determinando seu risco. Estes frascos devem também ser mantidos em caixas apropriadas e identificadas, de acordo com a incompatilbilidade, com o objetivo de evitar acidentes durante o transporte. Nos laboratórios devem ser armazenados os resíduos de metais para recuperção e os resíduos passíveis de tratamento/destruição. O volume de resíduo nunca deverá ultrapassar 3/4 da capacidade do recipiente; não se deve armazenar frascos de resíduos próximos a fonte de calor ou água, e estes frascos devem permanecer sempre tampados adequadamente.

A disposição final de resíduos é um termo técnico usado para designar a forma e o local escolhidos para receber definitivamente qualquer resíduo descartado. E a mesma, está sujeita a fiscalização estadual. Aquele resíduo que não for rotulado como perigoso deve ser descartado como resíduo comum. Se a opção de descarte na rede de esgoto ou no lixo comum forem a mais adequada, algumas regras devem ser seguidas rigorosamente.

O cuidado para com o descarte de resíduos químicos oriundos de laboratórios de ensino e pesquisa, ou de análises bioquímicas e físico-químicas, é antes de tudo, um compromisso moral para com a sociedade, além de uma alternativa de não causar impactos ambientais. Portanto, o desenvolvimento ou implementação de um programa de gerenciamento de resíduos químicos torna-se necessário as pequenas geradoras, sendo assim, a solução para que elas atuem de modo mais coerente. E um programa de gerenciamento de resíduos não é uma atividade que envolve apenas algumas pessoas da unidade geradora, mas deve ser sempre tratada como uma atividade cujo sucesso depende de todos.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

O gene egoísta


É um Livro que trata do verdadeiro papel dos genes em nosso organismo. Uma leitura fascinante, que nós leva a um mundo desconhecido e cheio de interrogações. Seria um sacrilégio não ler e desfrutar desta boa leitura.

De acordo com Richard Dawkins, "este livro deveria ser lido quase como se fosse ficção científica. Ele destina-se a agradar a imaginação. Mas não é ficção científica: é Ciência. Seja ou não um lugar comum, "mais estranho do que ficção" exprime exatamente como me sinto com relação à verdade. Somos máquinas de sobrevivência – veículos robô programados cegamente para preservar as moléculas egoístas conhecidas como genes".

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Petróleo



Petróleo:

Substância oleosa, de cor escuro ou castanho claro, que pode ser encontrado em várias formas, como líquido ou bem viscoso. É formada de matéria orgânica depositada nas bacias sedimentares por anos, com a ação das altas temperaturas e pressões.

O petróleo fluir por dentro das rochas (migra por dentro das mesmas, sendo essa rocha porosa), até o ponto de forma uma jazida (bacia sedimentar).

Temos o petróleo leve - melhor para se obter mais produtos - e o pesado.

Ele é formado principalmente por moléculas de hidrogênio e carbono - hidrocarboneto. Sendo, uma fonte não-renovável. E nos reservatórios (jazidas) encontra-se gás e petróleo.

Existem dois tipos de gás:

Gás associado e o gás não associado

Sondagem:

Quando offshore (no mar) é feita por navios e se utiliza hidrofones, enquanto que onshore (na terra) é feita por meio de geofones.

Refino:

É a separação do mineral bruto em frações desejadas, para posterior processamento e transformação em produto de maior valor agregado.

Etapas existentes:

1- Dessalinação - Retirada do sal por meio de reações químicas;
2- Destilação atmosférica - Retirada dos derivados do petróleo por meio de aquecimento;
3- Destilação à vácuo - Retirada dos derivados com auxílio da bomba de sucção.

Outros processos:

Craqueamento (térmico e catalítico) - Redução da viscosidade; Processo de conversão de moléculas grandes em moléculas pequenas.

Coqueamento retardado - A forma mais leve do craqueamento térmico com temperatura a 600°c.

Tratamento químico - É a adição de produtos químicos no óleo com a finalidade de melhora a sua qulidade.

Ex: Merox, Dea (agentes químicos)

Emulsão - separação da água do óleo, e do óleo da água.

Processo elétrico - Para dessalgação, que constitui de ações elétricas na produção do petróleo.

Processo de precipitação eletroestática - São placas eletromagnéticas para limpeza de partículas sólidas.

Lignina


Depois da evolução de sistemas condutores eficientes – xilema e floema – solucionando o problema de transporte de água e alimentos através da planta. Houve em algumas células, o desenvolvimento da habilidade de sintetizar lignina, que é incorporada às paredes das células de sustentação e de células condutoras de água, sendo também, um passo fundamental para evolução das plantas. Está por sua vez, adiciona rigidez às paredes, tornando possível para os esporófitos vascularizados – a geração dominante das plantas vascularizadas – alcançar grandes alturas. Portanto, acredita-se que a lignificação, ou seja, o processo de deposição de lignina, teve um papel primordial na evolução das plantas terrestres. Embora as paredes celulares não-lignificadas possam suportar forças de tensão substanciais, elas são fracas ante as forças de compressão da gravidade. Com adição de lignina às paredes celulares, foi possível às plantas terrestre incremento no porte e o desenvolvimento de sistemas ramificados capazes de suportar as grandes superfícies fotossintetizantes.

A lignina é hidrofóbica, substituindo a água na parede celular. E o processo pelo qual uma célula torna-se lignificada, isto é, impregnada por lignina, inicia-se na substância intercelular, junto às extremidades das células, e então se estende para as primeiras camadas celulares formadas e finalmente para aquelas formadas posteriormente.

Ela está localizadas nas fibras e nos esclereídeos que provém das células do esclerênquima - tecido fundamental, atuando como tecido de sustentação, conferindo resistência mecânica ao tecido vegetal, mesma função das células do colênquima - sustentação. Mas as paredes celulares das fibras e dos esclereídeos são tipicamente rígidas, enquanto as das células do colênquima são flexíveis. Durante seu desenvolvimento, as fibras e esclereídeos sintetizam enzimas que produzem lignina, que confere rigidez às suas paredes, enquanto as do colênquima, sintetizam enzimas que produzem pectinas, que conferem propriedades plásticas às suas paredes.

Diferentemente de outros compostos fenólicos (compostos que apresentam um grupo hidroxila, suficiente para torná-los comercialmente valiosos), as ligninas depositam-se na parede celular e não no vacúolo. Apenas superadas pela celulose como mais abundantes compostos orgânicos da terra, as ligninas são polímeros formados de três tipos de monômeros: álcoois p-cumarílico, coniferílico e sinapílico. A quantidade de cada um difere significativamente, dependendo de qual vegetal provem a lignina. Além disso, há uma grande variação na composição monomérica de ligninas de diferentes espécies, órgãos, tecidos e até mesmo de frações da parede celular.

A lignina também impermeabiliza a parede celular. Assim, ela facilita o transporte de água para cima nas células condutoras do xilema, por limitar o movimento da água para fora das células. Além disso, a lignina contribui com as células condutoras de água em resistir à tensão gerada pela corrente de água (a corrente transpiratória) que é impelida para as partes superiores das plantas altas. Um outro papel da lignina é indicado pela sua deposição em resposta a vários tipos de injúria e ataque por fungos. A lignina de cicatrização protege a planta de ataques por fungos ao aumentar a resistência das paredes à penetração mecânica, protegendo-as contra a atividade das enzimas dos fungos e reduzindo a difusão das enzimas para dentro da planta. Tem-se sugerido que a lignina pode de início ter funcionado como antifúngico e antibacteriano, e apenas mais tarde assumiu um papel no transporte de água e no suporte mecânico durante a evolução das plantas terrestres.