O que as novas reservas de petróleo nos trará de bom? Já não há dúvidas a respeito da grandiosidade das reservas abaixo da camada do Pré-Sal, e esse crescimento fabuloso certamente nos trará muitos e muitos bilhões de dólares, sejam na forma de impostos, de investimentos, ou, principalmente, na forma de aumento de renda para quem trabalha direta ou indiretamente na Indústria do Petróleo (muitos acabam fornecendo algum tipo de produto ou serviço para ela) . Neste momento, nossos maiores desafios são de ordem tecnológica, financeira e humana. O setor petrolífero brasileiro está trabalhando duro a fim de desenvolver a mais avançada tecnologia “off-shore”, área na qual já somos uma referência mundial em águas profundas. Neste momento carecemos de equipamentos (os disponíveis encarecem dia após dia) e de profissionais capacitados. Imaginem que nossas reservas poderão facilmente quadruplicar, mas não esqueçam de levar em conta que este tesouro está a 350km do litoral e a mais de 6 mil metros de profundidade. Façam as contas conosco: quantos navios e barcos de apoio deverão ser construídos? Quantas das tão complexas “Árvores de Natal”? BOP.s? Quilômetros de umbilicais necessários para explorarmos e produzirmos todo este óleo que tanto ambicionamos? Avancemos um pouco em nosso desafio. Quantos milhares de quilômetros de tubos, sejam eles “Risers”, dutos, ou tubos flexíveis, serão necessários para podermos escoar todo este óleo? Pensem ainda em quantas sondas, plataformas e FPSO’s serão necessários somente para o Pré-Sal? Avaliem que tipo de helicóptero teremos que dispor para transportarmos com rapidez e segurança este exército de profissionais para, muitas vezes, 350km mar a dentro. Por falar nos profissionais, questiono ainda como treinaremos milhares e milhares de pessoas, na quantidade e qualidade necessárias para atender às crescentes demandas técnicas e gerenciais, nos prazos exigidos. Nesta nova Indústria do Petróleo os projetos serão bem mais complexos e numerosos, o que nos exigirá a capacidade para um processo decisório mais ágil e mais seguro. Além disso, se conseguirmos relamente atrair as IOC’s (Internacional Oil Company) a concorrência será bem maior e os “head hunters” terão muito trabalho. A seguir algumas indicações: COPPE/UFRJ
Site: www.mbcursos.coppe.ufrj.br Clube do Petróleo
Site: www.clubedopetroleo.com.br Mauro Kahn - Leia outros 30 artigos destes autores publicados aqui, saiba mais sobre meio ambiente visitando nosso site * Publicação e divulgação integral deste artigo estão autorizadas desde que sejam preservados os créditos de autoria e mantido inalterado o conteúdo | ||
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segunda-feira, 2 de agosto de 2010
O que as novas reservas de petróleo nos trará de bom?
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Aplicações do D-GLIDE na indústria Naval/Offshore


sexta-feira, 2 de julho de 2010
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Proporção áurea

O segmento áureo
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Produção de ácido sulfúrico

É o terceiro índice de desenvolvimento de uma nação, em volume (l). Sua produção está concentrada nas regiões Norte, Nordeste, Sudoeste e Centro-oeste. E é aplicado em fertilizantes (78%), fabricação de outros produtos químicos (7%), metalurgia (5%), papel e celulose (3%), tratamento de água (1%), indústria de açúcar e do álcool (1%) e outros (4%).
Foi descoberto por Jabir Ibn Hayyan (Geber), e também, por Zakariya Al-razi (Al-razi), que o obteve por meio da destilação seca de minerais, entre os quais, o sulfato de ferro (II) heptahidratado (FeSO4.7H2O); sulfato de cobre (II) pentahidratado (CuSO4.5 H2O); ou ainda misturas destes sais e misturas deles com água.
Enxofre: Matéria-prima básica mais importante da indústria, existente na natureza em forma livre e combinado em minérios, como a pirita (FeS2); e constituinte do petróleo e do gás natural (H2S).
Método de extração: Pode ser extraído de rochas sulfurosas (Calcita), por meio da introdução na rocha de ar quente comprimido e água quente para fundir o enxofre.
Método Calcaroni – Mecanizado, baixo teor de pureza e baixo custo operacional;
Método Herman fresh – Alta tecnologia, alto teor de pureza e alto custo operacional.
Oleum: Ácido sulfúrico fumegante (ácido não diluído em água, mas misturado com SO3). Ele é caracterizado por meio de sua porcentagem máxima de SO3. Ex: OV 28% - 28% de SO3 + 72% de H2SO4.
Processo: Divido em 3 passos.
Queimador: O ar é filtrado e convertido por uma torre de secagem para remoção de umidade. Como fluído de secagem usa-se o próprio ácido sulfúrico concentrado – agente secante ou desidratante – produzido no processo. O ar comprimido e seco – para minimizar o gasto de energia – entra num forno refratário alimentando continuamente com enxofre líquido. O ar de combustão e o dióxido de enxofre produzido são resfriados para poder ser convertido na seqüência em trióxido de enxofre.
Conversor a 4 etapas: É o coração catalítico do processo. A conversão química que ocorre é exotérmica e reversível. É feita em 4 estágios (para aumentar a eficiência do processo e evitar o reciclo), resfriando-se o fluxo de gases na saída de cada estágio. Antes de entrar no quarto estágio o trióxido precisa sair do sistema.
Absorção do trióxido de enxofre: Após o terceiro estágio o fluxo de gases é direcionado para uma torre de absorção onde o trióxido de enxofre é removido do sistema pela extração com áciod sulfúrico. O fluxo de gases contendo trióxido de enxofre obtido flui para a última torre de absorção – torre de Glower – com ácido sulfúrico. Há adição de água nas torres, o que permite produzir quantidades desejadas de ácido sulfúrico e oleum.
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Gerenciamento de resíduos
segunda-feira, 31 de maio de 2010
O gene egoísta

quinta-feira, 27 de maio de 2010
Petróleo

Petróleo:
Lignina

Depois da evolução de sistemas condutores eficientes – xilema e floema – solucionando o problema de transporte de água e alimentos através da planta. Houve em algumas células, o desenvolvimento da habilidade de sintetizar lignina, que é incorporada às paredes das células de sustentação e de células condutoras de água, sendo também, um passo fundamental para evolução das plantas. Está por sua vez, adiciona rigidez às paredes, tornando possível para os esporófitos vascularizados – a geração dominante das plantas vascularizadas – alcançar grandes alturas. Portanto, acredita-se que a lignificação, ou seja, o processo de deposição de lignina, teve um papel primordial na evolução das plantas terrestres. Embora as paredes celulares não-lignificadas possam suportar forças de tensão substanciais, elas são fracas ante as forças de compressão da gravidade. Com adição de lignina às paredes celulares, foi possível às plantas terrestre incremento no porte e o desenvolvimento de sistemas ramificados capazes de suportar as grandes superfícies fotossintetizantes.
A lignina é hidrofóbica, substituindo a água na parede celular. E o processo pelo qual uma célula torna-se lignificada, isto é, impregnada por lignina, inicia-se na substância intercelular, junto às extremidades das células, e então se estende para as primeiras camadas celulares formadas e finalmente para aquelas formadas posteriormente.
Ela está localizadas nas fibras e nos esclereídeos que provém das células do esclerênquima - tecido fundamental, atuando como tecido de sustentação, conferindo resistência mecânica ao tecido vegetal, mesma função das células do colênquima - sustentação. Mas as paredes celulares das fibras e dos esclereídeos são tipicamente rígidas, enquanto as das células do colênquima são flexíveis. Durante seu desenvolvimento, as fibras e esclereídeos sintetizam enzimas que produzem lignina, que confere rigidez às suas paredes, enquanto as do colênquima, sintetizam enzimas que produzem pectinas, que conferem propriedades plásticas às suas paredes.
Diferentemente de outros compostos fenólicos (compostos que apresentam um grupo hidroxila, suficiente para torná-los comercialmente valiosos), as ligninas depositam-se na parede celular e não no vacúolo. Apenas superadas pela celulose como mais abundantes compostos orgânicos da terra, as ligninas são polímeros formados de três tipos de monômeros: álcoois p-cumarílico, coniferílico e sinapílico. A quantidade de cada um difere significativamente, dependendo de qual vegetal provem a lignina. Além disso, há uma grande variação na composição monomérica de ligninas de diferentes espécies, órgãos, tecidos e até mesmo de frações da parede celular.
A lignina também impermeabiliza a parede celular. Assim, ela facilita o transporte de água para cima nas células condutoras do xilema, por limitar o movimento da água para fora das células. Além disso, a lignina contribui com as células condutoras de água em resistir à tensão gerada pela corrente de água (a corrente transpiratória) que é impelida para as partes superiores das plantas altas. Um outro papel da lignina é indicado pela sua deposição em resposta a vários tipos de injúria e ataque por fungos. A lignina de cicatrização protege a planta de ataques por fungos ao aumentar a resistência das paredes à penetração mecânica, protegendo-as contra a atividade das enzimas dos fungos e reduzindo a difusão das enzimas para dentro da planta. Tem-se sugerido que a lignina pode de início ter funcionado como antifúngico e antibacteriano, e apenas mais tarde assumiu um papel no transporte de água e no suporte mecânico durante a evolução das plantas terrestres.